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Lidar com assédio sexual é desafio para empresas

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Especialista em gestão e liderança, Renato Grinberg afirma que a primeira atitude é investigar a informação

(Foto: Getty Images)
Segundo o especialista em gestão e liderança, o primeiro passo para evitar
um caso é conhecer o colaborador antes de ser admitido
Um estudo recente da Workana, plataforma de trabalho freelancer com atuação na América Latina, revelou que o Brasil tem dados alarmantes quando o assunto é assédio. Segundo a pesquisa, 48,4% das mulheres já se sentiram perseguidas por algum homem do trabalho, enquanto 28,8% deixaram de denunciar algum abuso sofrido por medo de serem demitidas. Para as empresas, essa situação pode trazer consequências ruins como um clima de desconfiança entre a equipe, diminuindo a produtividade, além de trazer uma exposição negativa da marca. E qual é a melhor forma de prevenir e lidar com esses casos?

Segundo o especialista em gestão e liderança, Renato Grinberg, o primeiro passo para evitar um caso é conhecer o colaborador antes de ser admitido. Ou seja, as empresas precisam verificar informações relativas a este assunto logo no momento de contratação do colaborador. "Quem estiver fazendo o processo seletivo deve ligar para os últimos empregadores desse candidato e pedir referências. Nessas ligações, deve ser abordado o assédio sexual para verificar se há alguma informação anterior do profissional que seja pertinente", diz o especialista.

Porém, se a empresa se deparar com um caso de assédio sexual entre os funcionários, a primeira atitude que deve ser tomada é solicitar uma investigação completa da ocorrência. "É preciso que os gestores não ajam com emoção e reúnam todas as informações e fatos antes de tomar qualquer decisão. Se o assédio for comprovado, a empresa deve demitir o funcionário e reforçar para todos que esse tipo de comportamento é intolerável", explica Grinberg.

Ainda de acordo com a pesquisa da Workana, quando se trata da aparência, 52,6% das mulheres já foram julgadas no ambiente de trabalho, 40,3% afirmaram ter sofrido assédio ou abuso de uma autoridade, 38,3% notaram discriminação ou preconceito e 19% sofreram com assédio sexual. Além disso, 17% sentiram desconforto antes mesmo de começar no emprego: os casos foram logo na entrevista.

Prevenir situações como essas é fundamental para evitar uma possível crise dentro da empresa e o desgaste emocional dos colaboradores. O especialista aconselha que as empresas estejam constantemente preocupadas em promover o debate do assunto por meio de palestras e discussões que esclareçam o que é considerado assédio sexual. "A melhor maneira de lidar com o assédio é prevenir que este comportamento ocorra", finaliza Grinberg.

Fonte: NR-7 Comunicação
Lidar com assédio sexual é desafio para empresas Lidar com assédio sexual é desafio para empresas Reviewed by Redação on 4/03/2018 10:12:00 PM Rating: 5

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