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Saiba mais sobre as pílulas contraceptivas

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Descubra a diferença entre os hormônios que compõem os contraceptivos orais e saiba como cada um atua no organismo

(Foto: Getty Images)
Pílula anticoncepcional
Ela pode ser combinada (estrogênio e progesterona) ou isolada (apenas progesterona) e apresentar diferentes doses de hormônio. É extensa a gama de pílulas contraceptivas disponíveis hoje no mercado. Conhecer suas variações e as diferenças entre cada um de seus princípios ativos é importante para quem quer evitar a gravidez de forma segura.

Pensando nisso, preparamos um guia sobre os tipos de pílulas, que podem auxiliá-la na hora de escolher, junto com o médico, o melhor método para seu organismo e fase da vida.

Pílula isolada ou combinada?

As pílulas mais utilizadas são compostas por dois tipos de hormônio: o estrogênio e a progesterona. A progesterona tem o papel fundamental de evitar a gravidez através da inibição da ovulação. O estrogênio controla o ciclo menstrual, ou seja, garante uma boa previsibilidade da menstruação.

O que muda entre as pílulas combinadas são a quantidade e os tipos de hormônio. Por isso, a escolha deve ser sempre individualizada. É importante lembrar que algumas mulheres têm contraindicação ao uso do estrogênio, como, por exemplo, as com histórico de tromboembolismo e problemas cardiovasculares, as fumantes com mais de 35 anos e as que estão amamentando. Para elas, uma das soluções podem ser as pílulas só com progesterona, que também variam no tipo de hormônios.

Tipos de progesterona e estrogênio

Além de inibir a ovulação, as progesteronas podem apresentar outros efeitos não contraceptivos. Por isso, é importante a orientação e prescrição médica quais desses efeitos são importantes de acordo com as necessidades de cada mulher.

A maioria das pílulas combinadas é composta pelo estrogênio semisintético etinilestradiol. A diferença fundamental entre elas é a quantidade desse hormônio em cada cartela. As primeiras pílulas continham doses altas de hormônio, o que causava muitos eventos adversos, como aumento de peso e enjoos. Atualmente, as pílulas têm baixa dosagem, variando entre 30µg, 20µg e 15µg.

O regime de tomada também pode variar. Há pílulas combinadas com 21 comprimidos e 7 dias de pausa entre as cartelas. Outras apresentam o esquema 24+4, ou seja, possuem 24 comprimidos ativos (com medicamento) e 4 placebos (sem hormônios), o que pode ajudar a mulher a evitar os esquecimentos no início de uma nova cartela.

As pílulas combinadas também podem ser multifásicas, quando os comprimidos de uma mesma cartela têm cores e quantidades de hormônios diferentes, ou monofásicas, em que todos os comprimidos ativos são iguais em quantidade de hormônios, o que pode simplificar os procedimentos em caso de esquecimento da pílula.

Hormônios naturais

Atualmente as mulheres podem contar com pílulas que contêm hormônios semelhantes aos produzidos naturalmente pelo organismo.

As combinações das progesteronas acetato de nomegestrol e dienogest com os estrogênios 17B-estradiol e valerato de estradiol, respectivamente, chegaram como opção aos demais contraceptivos. O que muda entre as combinações é o esquema, sendo uma com regime monofásico e a outra, multifásico. As pílulas chamadas naturais podem ser apropriadas para mulheres de qualquer idade.

É importante lembrar que elas também não devem ser usadas por mulheres que têm contraindicações ao uso do estrogênio.

Fonte: Ketchum
Saiba mais sobre as pílulas contraceptivas Saiba mais sobre as pílulas contraceptivas Reviewed by Redação on 10/24/2014 01:33:00 PM Rating: 5

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