Lentidão nos movimentos, rigidez dos membros e tronco e alteração do equilíbrio estão entre os sintomas
(Foto: Shutterstock)
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As causas que levam ao desenvolvimento da Doença de Parkinson são desconhecidas |
A Doença de Parkinson é conhecida pelo seu principal sintoma, os tremores, mas o que mais ela pode causar? Com o intuito de esclarecer e alertar sobre a doença, foi criado o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, 11 de abril. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com incapacidade e redução da qualidade de vida provocada pela doença. No Brasil são cerca de 200 mil pessoas.
As causas que levam ao desenvolvimento da Doença de Parkinson são desconhecidas. O que se sabe hoje é que a doença é neurológica degenerativa e progressiva, motivada pela morte das células do cérebro, principalmente a região conhecida como substância negra do cérebro, responsável pela produção de dopamina, que tem entre as suas funções, controlar os movimentos.
“A doença é progressiva, por isso os sintomas iniciais são sutis e aumentam gradualmente. A característica mais conhecida da doença de Parkinson são os tremores, que geralmente se iniciam nas mãos, mas também podem aparecer no queixo e pernas. Os tremores costumam ser assimétricos, ou seja, mais intensos em um lado do corpo. Eles ficam mais aparentes quando 70% dos neurônios são atingidos”, explica a neurologista Dra. Inara Taís de Almeida.
Além dos tremores, a doença também tem como principais sintomas a lentidão nos movimentos, rigidez dos membros e tronco e alteração do equilíbrio, resultando em frequentes tropeços e quedas. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante. Outros sintomas também podem indicar a doença, como alteração no sono, tontura, intestino preso, tristeza e depressão.
O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por meio da história clínica e do exame físico realizado pelo neurologista no consultório. “A doença ainda não tem cura, mas é possível fazer o controle com medicamentos que repõem a dopamina, melhorando os sintomas. Esses medicamentos devem ser usados por toda a vida. O tratamento deve ser acompanhado por um neurologista, que pode indicar outros profissionais de saúde para ajudar a manter a qualidade de vida do paciente, como um fisioterapeuta e um terapeuta ocupacional”, finaliza a neurologista.
Fonte: Medellín Comunicação
![Parkinson: além dos tremores, quais são os sinais da doença?](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWc0eqVDAAOsX8EI7CDucpYJSfsmOqSEMJKeMqMNmlqt4w704tbDvDb0s47SOWpC25_PfQ2s5fQRySYUAfGEwDU88NUQIWXqKNjWFu1cnFZAgkUD3QO8Jv1rLqh7s4slM9CwWzQrvSBWpHq9oj_Pam0oYyZI5UzJdIah1V0h2DAoawsLVKhXve_xA6XA/s72-w640-c-h362/doen%C3%A7a%20de%20parkinson.jpg)
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