Bolsa de valores fechou com forte baixa de 1,66%
Por Wellton Máximo | Repórter da Agência Brasil em Brasília
(Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)
Em alta pelo quarto dia seguido, o dólar voltou a fechar no maior valor nominal desde a criação do real. Nesta quinta-feira (20), o dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 4,392, com alta de R$ 0,026 (+0,59%).
A divisa operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 13h30, a cotação chegou a atingir R$ 4,397. Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 9,44%. O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 4,74, com alta de 0,44%.
O Banco Central (BC) não tomou novas medidas para segurar a cotação. Hoje, a autoridade monetária leiloou US$ 650 milhões para rolar (renovar) contratos de swap cambial – que equivalem à venda de dólares no mercado futuro – com vencimento em abril. O leilão faz parte da rolagem de US$ 13 bilhões de swap que venceriam daqui a dois meses.
No mercado de ações, o dia também caracterizou-se pela turbulência. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta quinta-feira aos 114.586 pontos, com recuo de 1,66%. O indicador começou o dia perto da estabilidade, mas passou a cair ainda durante a manhã.
Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. A interrupção da produção em diversas indústrias da China está afetando as cadeias internacionais de produção. Indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricarem e montarem produtos.
A desaceleração da China também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.
Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.
![](https://1.bp.blogspot.com/-r9ohHzhv8D8/XdxaNCeqLAI/AAAAAAAAldc/MoSyEnqvDfsXPIHlmOBNGcHD-3Fp7L5TACLcBGAsYHQ/s1600/novo-logo-agb.png)
Por Wellton Máximo | Repórter da Agência Brasil em Brasília
(Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)
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O Banco Central (BC) não tomou novas medidas para segurar a cotação |
A divisa operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 13h30, a cotação chegou a atingir R$ 4,397. Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 9,44%. O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 4,74, com alta de 0,44%.
O Banco Central (BC) não tomou novas medidas para segurar a cotação. Hoje, a autoridade monetária leiloou US$ 650 milhões para rolar (renovar) contratos de swap cambial – que equivalem à venda de dólares no mercado futuro – com vencimento em abril. O leilão faz parte da rolagem de US$ 13 bilhões de swap que venceriam daqui a dois meses.
No mercado de ações, o dia também caracterizou-se pela turbulência. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta quinta-feira aos 114.586 pontos, com recuo de 1,66%. O indicador começou o dia perto da estabilidade, mas passou a cair ainda durante a manhã.
Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. A interrupção da produção em diversas indústrias da China está afetando as cadeias internacionais de produção. Indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricarem e montarem produtos.
A desaceleração da China também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.
Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.
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Dólar ultrapassa R$ 4,39 e atinge novo recorde desde a criação do real
Reviewed by Redação
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2/20/2020 07:59:00 PM
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![Dólar ultrapassa R$ 4,39 e atinge novo recorde desde a criação do real](https://1.bp.blogspot.com/-4bk2zjVZT4c/Xk8PB4Xv8cI/AAAAAAAAmAg/j2fqX-lwgOEfsGtP2DGz_BbIRELdQEshACLcBGAsYHQ/s72-c/d%25C3%25B3lar.jpg)
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