Advogados do petista tinham argumentado que Moro ordenou conduções coercitivas e interceptações telefônicas ilegais
De Porto Alegre
Daniel Isaia │ Correspondente da Agência Brasil
(Foto: Pedro de Oliveira/ ALEP)
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, rejeitou a alegação da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o juiz federal Sérgio Moro seria suspeito para seguir julgando os processos da Operação Lava Jato. A exceção de suspeição foi julgada ontem (26) e indeferida.
A defesa de Lula havia argumentado que Moro ordenou conduções coercitivas e interceptações telefônicas ilegais, além de ter levantado ilegalmente o sigilo profissional dos advogados do petista ao grampear seus telefones.
Para o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do caso, "a simples verificação dos pressupostos necessários à instauração de medidas cautelares não permite dizer que o julgador seja suspeito ou esteja impedido de continuar na lide". Para ele, a atuação de Moro está restrita ao cotidiano jurisdicional.
Quanto aos grampos telefônicos dos advogados do ex-presidente, Gebran afirmou que o terminal estava registrado em nome da empresa Lils Palestras, pertencente à Lula, e não de um escritório de advocacia.
A defesa do petista tentou invalidar a decisão do TRF4 por apontar o próprio desembargador Gebran como suspeito, por ter relacionamento pessoal com o juiz Moro. O recurso, no entanto, foi rejeitado pelo desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus.
![](https://2.bp.blogspot.com/-t1wswBQOyqM/VAn98RfV23I/AAAAAAAAS1I/Bn7MzeU032Y/s1600/agbrasil.png)
De Porto Alegre
Daniel Isaia │ Correspondente da Agência Brasil
(Foto: Pedro de Oliveira/ ALEP)
![]() |
(Foto arquivo) O juiz Sérgio Moro é o responsável pelo julgamento dos processos da Operação Lava Jato |
A defesa de Lula havia argumentado que Moro ordenou conduções coercitivas e interceptações telefônicas ilegais, além de ter levantado ilegalmente o sigilo profissional dos advogados do petista ao grampear seus telefones.
Para o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do caso, "a simples verificação dos pressupostos necessários à instauração de medidas cautelares não permite dizer que o julgador seja suspeito ou esteja impedido de continuar na lide". Para ele, a atuação de Moro está restrita ao cotidiano jurisdicional.
Quanto aos grampos telefônicos dos advogados do ex-presidente, Gebran afirmou que o terminal estava registrado em nome da empresa Lils Palestras, pertencente à Lula, e não de um escritório de advocacia.
A defesa do petista tentou invalidar a decisão do TRF4 por apontar o próprio desembargador Gebran como suspeito, por ter relacionamento pessoal com o juiz Moro. O recurso, no entanto, foi rejeitado pelo desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus.
![](https://2.bp.blogspot.com/-t1wswBQOyqM/VAn98RfV23I/AAAAAAAAS1I/Bn7MzeU032Y/s1600/agbrasil.png)
Tribunal rejeita pedido da defesa de Lula de suspeição do juiz Moro
Reviewed by Redação
on
10/27/2016 06:30:00 PM
Rating:
![Tribunal rejeita pedido da defesa de Lula de suspeição do juiz Moro](https://4.bp.blogspot.com/-5QCTsMuPWIY/WBJYBe_AbfI/AAAAAAAAatc/1WvbMIqI9zgjidG5JYjlYfqXlXD5XfJpQCLcB/s72-c/S%25C3%25A9rgio_Moro.jpg)
Nenhum comentário
Fale com a redação: contato@portaltelenoticias.com