Quanto mais o casal conseguir dividir conjuntamente esse problema, melhor será o enfrentamento da situação até a chegada do bebê
Artigo │ Por Luciana Leis
(Foto: Getty Images)
A maioria dos casais que começa a pensar a respeito de ter um filho nunca imagina que esse processo pode demorar ou, então, que será preciso buscar ajuda e tratamento para isso. Engravidar parece algo fácil e rápido, “basta parar de utilizar o método contraceptivo para acontecer...”. Será?
Diante da dificuldade para se alcançar a tão almejada gravidez, surgem também diversos tipos de inseguranças e incertezas. A infertilidade costuma abalar a autoestima do casal, principalmente, da pessoa que apresenta o fator infertilidade em seu corpo.
É comum, da parte de quem apresenta o fator de infertilidade, pensamentos a respeito de estar “atrapalhando” a vida do companheiro(a), devido à responsabilidade exclusiva sobre esse problema, como se realmente fosse sua culpa estar apresentando tal disfunção na parte reprodutiva.
Há pessoas que chegam a cogitar a separação conjugal para “dar a chance ao outro de realizar seu sonho”, já que com ela(e) não está sendo possível, desconsiderando, desta maneira, toda uma história de amor construída anteriormente.
Para muitos casais, a vivência da infertilidade acaba sendo a primeira dificuldade conjugal a ser vivenciada e, como toda fase difícil, ela coloca em teste a relação do casal, podendo distanciá-los, caso os dois tenham dificuldades em se aproximar neste momento ou uni-los ainda mais, devido ao acolhimento do outro e à troca de sentimentos.
Notamos que alguns casais apresentam dificuldades em se apropriarem conjuntamente deste problema e acabam, enquanto ainda não têm um diagnóstico preciso, empurrando a responsabilidade pela infertilidade para o outro... Desta maneira, em meio às brigas, muitas vezes, acabam atacando-se mutuamente com acusações neste sentido, buscando isentar-se da “culpa” por esse problema, jogando no outro todo o motivo de suas frustrações.
Independente de ser o homem ou a mulher a apresentar o fator de infertilidade, ela sempre será conjugal, pois é uma dificuldade de ambos conseguirem gerar um filho juntos. Quanto mais o casal conseguir dividir conjuntamente esse problema, melhor será o enfrentamento da situação até a chegada do bebê.
Toda crise de vida acaba sendo uma ótima oportunidade para o crescimento. Assim, apesar de dolorosa, a vivência da dificuldade de gravidez pode resultar em amadurecimento para ambos, individualmente e “como membro do casal”.
Consideramos que o acompanhamento psicológico é desejável em casos onde o casal “se desorganiza” para enfrentar esse problema.
E-mail: luciana_leis@hotmail.com
http://twitter.com/lucianaleis
www.lucianaleis.wordpress.com
Artigo │ Por Luciana Leis
(Foto: Getty Images)
A maioria dos casais que começa a pensar a respeito de ter um filho nunca imagina que esse processo pode demorar ou, então, que será preciso buscar ajuda e tratamento para isso. Engravidar parece algo fácil e rápido, “basta parar de utilizar o método contraceptivo para acontecer...”. Será?
Diante da dificuldade para se alcançar a tão almejada gravidez, surgem também diversos tipos de inseguranças e incertezas. A infertilidade costuma abalar a autoestima do casal, principalmente, da pessoa que apresenta o fator infertilidade em seu corpo.
É comum, da parte de quem apresenta o fator de infertilidade, pensamentos a respeito de estar “atrapalhando” a vida do companheiro(a), devido à responsabilidade exclusiva sobre esse problema, como se realmente fosse sua culpa estar apresentando tal disfunção na parte reprodutiva.
Há pessoas que chegam a cogitar a separação conjugal para “dar a chance ao outro de realizar seu sonho”, já que com ela(e) não está sendo possível, desconsiderando, desta maneira, toda uma história de amor construída anteriormente.
Para muitos casais, a vivência da infertilidade acaba sendo a primeira dificuldade conjugal a ser vivenciada e, como toda fase difícil, ela coloca em teste a relação do casal, podendo distanciá-los, caso os dois tenham dificuldades em se aproximar neste momento ou uni-los ainda mais, devido ao acolhimento do outro e à troca de sentimentos.
(Foto: divulgação)
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Luciana Leis é psicóloga especializada no tratamento de casais com problemas de fertilidade |
Independente de ser o homem ou a mulher a apresentar o fator de infertilidade, ela sempre será conjugal, pois é uma dificuldade de ambos conseguirem gerar um filho juntos. Quanto mais o casal conseguir dividir conjuntamente esse problema, melhor será o enfrentamento da situação até a chegada do bebê.
Toda crise de vida acaba sendo uma ótima oportunidade para o crescimento. Assim, apesar de dolorosa, a vivência da dificuldade de gravidez pode resultar em amadurecimento para ambos, individualmente e “como membro do casal”.
Consideramos que o acompanhamento psicológico é desejável em casos onde o casal “se desorganiza” para enfrentar esse problema.
E-mail: luciana_leis@hotmail.com
http://twitter.com/lucianaleis
www.lucianaleis.wordpress.com
A dificuldade para engravidar pode atrapalhar o casamento?
Reviewed by Redação
on
4/27/2012 01:02:00 PM
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