Por Alisson Matos
(foto: globoesporte.com)
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No duelo de titãs, no Engenhão, o Flamengo entrou em campo com o ídolo Petkovic, que se despedia do futebol. O ex-camisa 10, que hoje usou a 43, seria devidamente homenageado. Por outro lado, o Corinthians, que nada tem a ver com isso, buscava somente os três pontos para seguir entre os líderes da competição.
A bola rolou e o time paulista, de cara, perdeu daqueles gols feitos com Liédson. Logo depois, foi a vez de Jorge Henrique desperdiçar a segunda chance clara para o time de Tite. Mas na terceira, em excelente jogada de Weldon, o atacante Willian abriu o placar para alegria dos poucos, porém fieis torcedores.
Clima de festa, até então, só do lado alvinegro. Sim, porque o time da casa tomava pressão e via seus espaços muito bem encurtados pelos corintianos. O que era jogo de só um time virou uma partida equilibrada quando o Flamengo passou a controlar os nervos. Com mais posse de bola, o time carioca tinha Petkovic, e ele quem fez o lançamento de craque para Vanderley que desperdiçou a chance.
O equilíbrio passou a ser o destaque do jogo até que Ronaldinho sofreu falta duvidosa. Na bola, o sérvio e Renato. E como “a gratidão é o único tesouro dos humildes”, como disse William Shakespeare, o gringo humildemente deixou a bola para o canhoto, que não decepcionou e empatou em bela cobrança.
O 1x1 era o suficiente para que, ao fim do primeiro tempo, o Engenhão reverenciasse o maior camisa 10 dos últimos tempos da Gávea.
Passada a festa, as comemorações e a emoção, o segundo tempo começou com o Flamengo já sem Pet e com o garoto Negueba em seu lugar. E, aos 5 minutos, viu o goleiro corintiano salvar gol certo de Renato, de cabeça. Assim como o Corinthians viu Felipe fazer milagre em cabeçada de Liédson.
A partida mantinha o mesmo diapasão, com chances para os dois lados. Se William teve boa chance, Ronaldinho Gaúcho respondeu com uma bola na trave. Luxemburgo tirou o inoperante Vanderley e colocou a jóia da Gávea Diego Maurício. E se descobriu o motivo pelo qual o garoto não consegue se firmar na equipe titular, pois nada fez a não ser errar alguns passes.
O Corinthians, com a cara do Tite, estava muito mais satisfeito com empate do que o adversário. Morais entrou e Danilo, cansado, saiu. Ao trocar seis por meia dúzia, o técnico corintiano, que já havia colocado o volante Edenílson no lugar de Liédson, resolveu radicalizar e pôs em campo o atacante Emerson para a saída de Jorge Henrique.
No Flamengo, Júnior César fez sua estreia ao entrar na vaga de Egídio. O jogo que fora do Corinthians, passou pelo reino do equilíbrio e parou na pressão do time carioca, tamanho o desespero em busca dos três pontos. Mas quem muito ataca, contra-ataque leva, como diria o sábio, a equipe paulistana só não marcou o segundo porque o goleiro dos cariocas fez uma daquelas defesas que vale o ingresso.
E o 1x1 foi o placar final. Para o Corinthians, a expectativa de que o time pode chegar longe. Para o Flamengo, a saudade de Petkovic e a dúvida que irá pairar, seria mesmo o sérvio que devia se aposentar?
A bola rolou e o time paulista, de cara, perdeu daqueles gols feitos com Liédson. Logo depois, foi a vez de Jorge Henrique desperdiçar a segunda chance clara para o time de Tite. Mas na terceira, em excelente jogada de Weldon, o atacante Willian abriu o placar para alegria dos poucos, porém fieis torcedores.
Clima de festa, até então, só do lado alvinegro. Sim, porque o time da casa tomava pressão e via seus espaços muito bem encurtados pelos corintianos. O que era jogo de só um time virou uma partida equilibrada quando o Flamengo passou a controlar os nervos. Com mais posse de bola, o time carioca tinha Petkovic, e ele quem fez o lançamento de craque para Vanderley que desperdiçou a chance.
O equilíbrio passou a ser o destaque do jogo até que Ronaldinho sofreu falta duvidosa. Na bola, o sérvio e Renato. E como “a gratidão é o único tesouro dos humildes”, como disse William Shakespeare, o gringo humildemente deixou a bola para o canhoto, que não decepcionou e empatou em bela cobrança.
O 1x1 era o suficiente para que, ao fim do primeiro tempo, o Engenhão reverenciasse o maior camisa 10 dos últimos tempos da Gávea.
Passada a festa, as comemorações e a emoção, o segundo tempo começou com o Flamengo já sem Pet e com o garoto Negueba em seu lugar. E, aos 5 minutos, viu o goleiro corintiano salvar gol certo de Renato, de cabeça. Assim como o Corinthians viu Felipe fazer milagre em cabeçada de Liédson.
A partida mantinha o mesmo diapasão, com chances para os dois lados. Se William teve boa chance, Ronaldinho Gaúcho respondeu com uma bola na trave. Luxemburgo tirou o inoperante Vanderley e colocou a jóia da Gávea Diego Maurício. E se descobriu o motivo pelo qual o garoto não consegue se firmar na equipe titular, pois nada fez a não ser errar alguns passes.
O Corinthians, com a cara do Tite, estava muito mais satisfeito com empate do que o adversário. Morais entrou e Danilo, cansado, saiu. Ao trocar seis por meia dúzia, o técnico corintiano, que já havia colocado o volante Edenílson no lugar de Liédson, resolveu radicalizar e pôs em campo o atacante Emerson para a saída de Jorge Henrique.
No Flamengo, Júnior César fez sua estreia ao entrar na vaga de Egídio. O jogo que fora do Corinthians, passou pelo reino do equilíbrio e parou na pressão do time carioca, tamanho o desespero em busca dos três pontos. Mas quem muito ataca, contra-ataque leva, como diria o sábio, a equipe paulistana só não marcou o segundo porque o goleiro dos cariocas fez uma daquelas defesas que vale o ingresso.
E o 1x1 foi o placar final. Para o Corinthians, a expectativa de que o time pode chegar longe. Para o Flamengo, a saudade de Petkovic e a dúvida que irá pairar, seria mesmo o sérvio que devia se aposentar?
De Olho no Lance: Festa, equilíbrio e empate no clássico do povo
Reviewed by Diego Martins
on
6/05/2011 07:00:00 PM
Rating:
Posso tecer dois comentários? Um deles pode até nao ser compreendido. Bem, primeiro o seu texto está incrível. Sério. A prática é a busca pela perfeição. Conseguindo, a medida do possível, o equilíbrio na hora de escrever o texto. Porém, contudo, vi muitooo do "estilo" do Juca Kifouri nessa escrita. Algo que poderia ser um elogio, caso nao fosse a falta de "identidade" que essa comparação pode significar. Acho, sim, que devemos nos inpirar em "ídolos", mas essa inspiração tem que parar nela proporia.
ResponderExcluirPense nisso
É sempre bom passar por aqui e ler um bom texto escrito por um flamenguista que busca a imparcialidade! adorei, Alisson.
ResponderExcluirRespondendo a pergunta: Muitos deveriam se aposentar mais que o Pet, não só do flamengo, mas dos demais times.
Um beijo,
Natália Araújo.