Por Ana Carollina Ribeiro
Denominada de "assédio" pelo chanceler brasileiro Celso Amorim, a crise vivida pelos funcionários da embaixada brasileira em Honduras, parece estar próxima do fim. Crise esta, desenrolada desde a última segunda-feira (21), quando o órgão abrigou o presidente deposto daquele país, Manuel Zelaya.
O fim, por sua vez, deve se dar por meio de uma determinação do Conselho de Segurança da ONU, que pede "respeito pelos órgãos diplomáticos", segundo o site do Estadão.
No entanto, a chegada do presidente deposto de Honduras à embaixada brasileira, tem causado mais furor do que o asilo político do italiano Cesare Bastistti ou do ex-banqueiro (colarinho-branco) Salvatore Cacciola em solo brasileiro.
Especulações à parte sobre como Zelaya chegou em Honduras nesta semana e aos comentários de "futurologia" acerca do destino político do mesmo, é necessário enfatizar um fato. Nunca na história recente "desse país", estivemos tão envolvidos com os problemas dos outros, colocando em risco a própria diplomacia e bom relacionamento com as nações ditas "amigas".
Para além disso, fica uma pergunta. Com tantos problemas internos e próximo a um ano eleitoral no Brasil, não valerá aquela máxima de "cada um com seus problemas"?
Isso só 2010 responderá.
Partidários de Zelaya dormem na embaixada brasileira |
O fim, por sua vez, deve se dar por meio de uma determinação do Conselho de Segurança da ONU, que pede "respeito pelos órgãos diplomáticos", segundo o site do Estadão.
No entanto, a chegada do presidente deposto de Honduras à embaixada brasileira, tem causado mais furor do que o asilo político do italiano Cesare Bastistti ou do ex-banqueiro (colarinho-branco) Salvatore Cacciola em solo brasileiro.
Especulações à parte sobre como Zelaya chegou em Honduras nesta semana e aos comentários de "futurologia" acerca do destino político do mesmo, é necessário enfatizar um fato. Nunca na história recente "desse país", estivemos tão envolvidos com os problemas dos outros, colocando em risco a própria diplomacia e bom relacionamento com as nações ditas "amigas".
Para além disso, fica uma pergunta. Com tantos problemas internos e próximo a um ano eleitoral no Brasil, não valerá aquela máxima de "cada um com seus problemas"?
Isso só 2010 responderá.
Fato e Palavra: Chega! Não é a casa da sogra!
Reviewed by Ana Carollina Ribeiro
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9/25/2009 02:05:00 PM
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Confesso que as relações internacionais brasileiras me intrigam.
ResponderExcluirPrimeiro, o envio de tropas para apaziguar a tensa situação no Haiti. Segundo, as estreitas relações amigáveis tidas com Hugo Chávez em momentos de acaloradas trocas de farpas entre ele e George Bush. Agora, essa questão do apoio ao presidente deposto em Honduras.
Não é possível que o Brasil seja tão perito em controlar a violência que resolveu controlá-la no Haiti. Basta analisar o caos em que se encontra as cidades brasileiras: dominadas pelo terror da violência.
Não é possível que o Brasil considere interessante ter uma relação cordial com um ditador.
Não é possível que o Brasil ache que o seu papel de promover a paz internacional fará com que possua condições de interferir em conflito de outro país.
Lamentável!
Excelente blog. Estou visitando-o pela primeira vez e tomei liberdade de tornar-me seu seguidor, para acompanha frequentemente as atualizações.
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