Destaque da Semana: Greves na capital impactam na vida da população

Por Lorena Zanelatto
lorenazanelatto@portaltelenoticias.com

(Foto: Reprodução/TV Globo)

Metroviários durante assembleia no sindicato

Muitas greves têm marcado o mês de Maio na cidade de São Paulo, o que já não é novidade para os paulistanos. A greve dos motoristas de ônibus, por exemplo, pedia reajuste de 5% no salário, reajuste do tíquete refeição de R$ 19 para R$ 25 e participação nos lucros de R$ 2 mil – o dobro do valor pago no ano passado. Além disso, convênio odontológico gratuito, seguro de vida e auxílio funerário.

Por outro lado, a proposta inicial das empresas de transportes oferecia reajuste salarial de 2,31% - número bem abaixo da inflação. Mas, esta semana, motoristas e cobradores desistiram de dar prosseguimento aos atos e anunciaram ter aceitado a proposta das empresas de ônibus, cujos detalhes não foram divulgados. Quanto à rotina dos passageiros da capital, a mesma, infelizmente pode voltar a ser alterada pela greve dos metroviários.

Representantes do Sindicato dos Metroviários e do Metrô se reuniram no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para a primeira audiência de conciliação acerca do pedido de 10,82% de reajuste mais 6,59% de aumento real. O Ministério Público do Trabalho sugere que o reajuste salarial acompanhe o Índice de Preços ao Consumidor (IPC/Fipe), que está em torno de 10,3%. Já a proposta do Metrô é de 7,5%.

Mesmo diante disso, os metroviários recusaram a proposta oferecida pela estatal, mas descartaram paralisar os serviços a partir da manhã de hoje (24). Novas negociações devem ocorrer nos próximos dias.

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