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Ejaculação precoce afeta um em cada três homens

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Problema é comum, causado essencialmente por fatores físicos, psicológicos e habituais

(Foto: Getty Images) 
EP pode afetar a autoestima do homem, inclusive fazendo
 com que ele chegue a evitar os encontros sexuais
A ejaculação precoce (EP) é clinicamente definida como a ejaculação decorrente ao mínimo estímulo sexual antes, durante ou quase imediatamente após a penetração. Em termos comuns, pode ser descrita como a incapacidade de controle da ejaculação: o homem pode ejacular antes que tenha satisfeito a parceira, ou ainda antes da penetração. “Estudos recentes mostram que um em cada três homens sexualmente ativos é afetado pela ejaculação precoce. Embora não seja um problema grave ou uma enfermidade, independentemente da causa, é pouco provável que esta se cure espontaneamente sem a ajuda de um especialista, pelo contrário, pode se converter em um problema crônico”, esclarece o Dr. Sergio Pacheco de Carvalho, urologista da clínica Boston Medical Group, especializada em saúde sexual masculina.

É um problema médico muito comum, causado e perpetuado essencialmente por fatores físicos, psicológicos e habituais. Os fatores psicológicos são caracterizados pela ansiedade, depressão, tensão e nervosismo que o homem sente na hora das relações, seja por se tratar de um novo encontro sexual ou por falhas em casos anteriores e medo do mesmo ocorrer novamente.

Já uma porcentagem significativa dos pacientes sofre de ejaculação precoce por conta de um fator físico. Estes possuem uma glande - ou cabeça do pênis - muito sensível. Como a ejaculação se produz por meio da estimulação dessa região, os homens que têm muita sensibilidade ejaculam com pouquíssimo estímulo.

Outro fator causador do problema é a falta de conhecimento sobre o controle ejaculatório. Neste caso, o homem aprendeu a ejacular com pouca estimulação sexual e isto se transformou em um hábito que se repete constantemente em seus encontros sexuais. Como consequência, há a dificuldade de continuação do ato sexual durante tempo suficiente para satisfazer seu par, impossibilitando assim a capacidade de desfrutar de uma vida sexual plena. Isso pode afetar a autoestima e a sociabilidade do homem, inclusive fazendo com que ele chegue a evitar os encontros sexuais.
(Foto: Getty Images)
Companheira tem papel fundamental na melhora
da autoestima do paciente
Este distúrbio no órgão genital impacta também na autoconfiança, o que pode vir a prejudicar a saúde emocional do casal. Nessas horas a companheira apresenta um papel fundamental para o aconselhamento e melhora da autoestima do paciente. Enfrentar a questão é mais fácil com ajuda e colaboração da parceira, que muitas vezes sinaliza a presença do problema e torna a vida a dois mais saudável e ativa sexualmente.

A EP pode ser dividida em dois tipos: primária e secundária. A primária é a mais comum e ocorre ao longo de toda a vida sexual do homem, que nunca conseguiu controlá-la em suas relações. A secundária  é aquela que aparece em um momento posterior da vida do homem, que anteriormente não apresentava nenhum problema relacionado à ereção. Isto normalmente está associado à disfunção erétil e o tratamento de um problema ajudaria a melhorar os sintomas do outro. “Os pacientes que sofrem de ejaculação precoce durante um período de tempo prolongado têm uma tendência maior em desenvolver problemas de ereção, quando comparados àqueles que podem controlar sua ejaculação”, pondera o especialista.


Tratamento

Os tratamentos realizados pelas clínicas têm como objetivo a melhoria em longo prazo, possibilitando que, após determinado período de tempo, o paciente possa desempenhar o ato sexual sem o uso de medicamentos. “Pode-se constatar que a maioria dos pacientes, desde a primeira consulta, recupera a sua saúde e melhora seu desempenho sexual de forma segura e eficaz, com total confidencialidade”, relata o médico.

Para avaliação do paciente, são realizados exames físicos que poderão ser complementados com um histórico clínico e sexual minucioso. Dentre os exames solicitados pelos médicos especialistas, constam o exame do fluxo sanguíneo no pênis por meio da Ecografia Doppler e o estudo de suas fibras nervosas por meio de bioestesiometria. Estes procedimentos são indolores, de curta duração e permitirão ao médico diagnosticar a causa e a magnitude do problema, para então oferecer as opções de tratamento mais adequadas ao paciente. Seu objetivo é ajudar a controlar a ejaculação de modo natural, buscando retardá-la o máximo possível.

No tratamento, uma alternativa é manter a ereção por um tempo significativamente maior, mesmo após a ejaculação. Com o encontro sexual prolongado, a pessoa aprenderá a se acostumar com a sensação de uma experiência sexual de maior duração e gradualmente se tornará menos sensível. Como qualquer comportamento aprendido, quando o novo hábito estiver formado, o corpo aprenderá a reagir ao estímulo sexual de uma maneira controlada e confiável. O homem aprende a controlar sua ejaculação da mesma forma que aprende a controlar a sua bexiga quando é pequeno: uma vez aprendido, dificilmente esquecerá como fazê-lo.

Após se tratar, o paciente consegue progressivamente manter relações sexuais mais prolongadas e eliminar a preocupação em retardar a ejaculação, restabelecendo a autoconfiança em relação à companheira. “A ejaculação precoce  uma vez tratada, raramente se apresenta de novo”, diz o urologista.

Fonte: Prestige Assessoria de Comunicação e MKT

Ejaculação precoce afeta um em cada três homens Ejaculação precoce afeta um em cada três homens Reviewed by Redação on 7/16/2013 03:26:00 PM Rating: 5

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